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    Impacto da prisão de Milton Ribeiro no governo é tema do Debate CNN

    Deputados Tabata Amaral (PSB-SP) e Ricardo Barros (PP-PR) participaram do Visão CNN desta quarta-feira (22); ex-ministro é suspeito de praticar tráfico de influência e corrupção

    Júlia VieiraLudmila CandalThiago Félixda CNN

    em São Paulo

    Em debate realizado pela CNN nesta quarta-feira (22), os deputados Tabata Amaral (PSB-SP) e Ricardo Barros (PP-PR) discutiram sobre as possíveis consequências políticas da prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, suspeito de praticar tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Também foram presos na operação os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos.

    No Visão CNN, os parlamentares comentaram a declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a prisão de Ribeiro. “Eu lamento. A imprensa vai dizer que está ligado a mim, paciência. Se tiver algo de errado, ele vai responder. Se for inocente, sem problemas”, declarou o chefe do Executivo em entrevista à rádio Itatiaia.

    Para Tabata Amaral, o presidente terá dificuldade em se desvencilhar do caso. “É importante mencionar que um dos aspectos mais importantes dessa investigação é justamente um áudio do ex-ministro Milton Ribeiro em que ele dizia que liberava verbas por indicação de dois pastores a pedido de Bolsonaro. Ou seja, o elemento principal deixa claro que o ministro fez o que fez a pedido do presidente da Republica”, citou a deputada.

    Ricardo Barros, por outro lado, lembrou que muitas pessoas são inocentadas ao longo do processo e ressaltou que o combate à corrupção é o “DNA” do governo de Bolsonaro.

    “O ministro é uma pessoa muito qualificada. Como eu coloquei nas minhas redes sociais, muitos dos que foram presos estão inocentados. Espero que seja esse o caso do reverendo Milton. Ele está sob investigação, é evidente que existem indícios que levaram ao pedido de prisão, mas espero que ao final ele possa ser inocentado. Acabou de acontecer isso comigo na CPI da Covid”, apontou o líder do governo na Câmara dos Deputados.

    A partir do relatório final da CPI da Covid-19, os senadores levantaram suspeitas de que o deputado teria cometido o crime de organização criminosa ao lado de outros investigados no processo de contratação da vacina Covaxin, a mais cara a ter negócio firmado com o Ministério da Saúde para ser usada no combate à pandemia.

    A investigação foi arquivada pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STFRosa Weber, que alegou que não foram comprovados indícios mínimos para se afirmar que Barros tenha atuado em benefício de pretensões privadas.

    Assista ao debate completo no vídeo acima.