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    Homem que planejou ataque a bomba no aeroporto de Brasília vai para regime semiaberto

    George Washington cumpriu 16% da pena e também conseguiu direito de trabalhar fora da cadeia

    George Washington de Oliveira Sousa, condenado por envolvimento no caso da bomba no Aeroporto de Brasília, em depoimento à CPMI do 8 de janeiro.
    George Washington de Oliveira Sousa, condenado por envolvimento no caso da bomba no Aeroporto de Brasília, em depoimento à CPMI do 8 de janeiro. TV Senado

    Elijonas Maiada CNN

    Brasília

    A Justiça do Distrito Federal concedeu a George Washington de Oliveira Sousa regime semiaberto. Com isso, o homem apontado como responsável pelo plano de ataque à bomba no aeroporto de Brasília no Natal de 2022 terá direito a ficar fora da cadeia durante o dia e deverá voltar para dormir no presídio.

    A juíza Francisca Danielle Vieira Rolim Mesquita também concedeu o direito de ele trabalhar fora da cadeia. “Pelos mesmos fundamentos, vale dizer, preenchidos os requisitos objetivo e subjetivo, concedo ao sentenciado autorização para o trabalho externo”, diz a decisão.

    A magistrada negou, porém, saídas temporárias a George Washington. Segundo a advogada Rannie Karlla Monteiro, que o representa, as saídas temporárias não foram deferidas porque ele não teve visita de ninguém quando estava no regime fechado. A defesa diz que vai juntar documentos para ele ter direito.

    A progressão de regime para o semiaberto foi concedida porque George Washington cumpriu 16% da pena, segundo a advogada. Ele foi condenado a 9 anos e 8 meses de prisão pela tentativa de atentado a bomba no Aeroporto de Brasília.

    Após ser preso, a PCDF encontrou na casa dele um arsenal, munições e explosivos.

    Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, ele é um dos mentores de um plano de ataque no Distrito Federal colocado em prática em 24 de dezembro de 2022, véspera de Natal.

    A bomba foi colocada em um caminhão-tanque, que entraria no Aeroporto Internacional de Brasília, e tinha a força de uma dinamite, mas não foi acionada por um erro técnico.

    Os artefatos foram transportados do Pará a Brasília, segundo a investigação. A PCDF também aponta que o plano de atentado foi organizado em frente ao QG do Exército, onde bolsonaristas ficaram acampados reivindicando o resultado das eleições de 2022.