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    Haddad saiu mais forte após crise do Pix, afirma Rui Costa

    Declaração foi feita mesmo após Lula afirmar que nenhum ministro poderá editar “portaria que crie confusão”

    Patrícia NadirLeandro Bisada CNN , Brasília

    O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou nesta segunda-feira (20) que o chefe da Fazenda, Fernando Haddad, está “mais forte”, mesmo após a crise do Pix.

    A afirmação foi feita após as sete horas de reunião entre os ministros do governo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No encontro, Lula declarou que “nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão”.

    “Haddad não saiu enfraquecido. O que se montou foi uma notícia facciosa, mentirosa para tentar aterrorizar a população. O governo já afirmou que, em hipótese alguma, foi pensado taxar o Pix. Às vezes, um episódio como esse acende que é preciso estar afinado, então saímos mais forte, o ministro Haddad saiu mais forte”, disse Rui, em conversa com jornalistas depois da reunião ministerial.

    Na última semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um recuou no ato que ampliava as normas de fiscalização sobre o Pix. Após uma onda de notícias falsas e pressão nas redes sociais, Lula assinou uma medida para garantir que essa forma de pagamento não possa ser tributada.

    Agora, o governo prepara uma nova estratégia de comunicação. Segundo Rui Costa, Lula concederá mais entrevistas a jornalistas e estará mais presente nos estados. “Precisamos colocar os fatos e a verdade. Que a mentira corra atrás da verdade e não o contrário”.

    Cobranças de Lula

    Na reunião desta segunda-feira, Lula também cobrou mais dedicação dos ministros até o fim do seu mandato. Ele afirmou ainda que deverá ter reuniões individuais com integrantes da equipe ministerial.

    O encontro foi realizado em meio à expectativa sobre uma reforma ministerial. Lula antecipou que quer conversar com os partidos que têm representantes na Esplanada, já pensando nas eleições de 2026. Segundo ele, o clima eleitoral foi antecipado pelos adversários do governo.

    Atualmente, a Esplanada tem 38 ministros.

    Além do próprio PT, que tem o comando de 12 pastas, outros dez partidos (PSD, MDB, Republicanos, PSB, União Brasil, PC do B, PP, PDT, PSOL e Rede) têm representantes na equipe ministerial.

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