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    Governo não descarta retirar Alckmin de ministério e liberar pasta para aliados

    Neste segundo semestre, vice-presidente deve se dedicar a mais viagens internacionais, o que seria usado como justificativa para o remanejamento na pasta

    Geraldo Alckmin, vice-presidente da República
    Geraldo Alckmin, vice-presidente da República Diogo Zacarias/MF

    Basília RodriguesLeonardo Ribbeiroda CNN

    em Brasília

    O governo não descarta colocar o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), hoje ocupado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, na reforma ministerial para abrir espaço a novos aliados.

    De acordo com interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à CNN, a pasta entrará na redistribuição de espaços da Esplanada dos Ministérios, se necessário.

    A área é cobiçada por partidos da centro-direita. O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, foi ministro da pasta durante o governo Michel Temer. O ministério foi extinto na gestão Bolsonaro e teve as atribuições absorvidas pela área econômica.

    Na atual configuração da Esplanada, o MDIC voltou a existir e concentra agendas do governo com empresários e investidores.

    Alckmin acumula a função de vice-presidente e ministro desde o início do governo. Neste segundo semestre, ele deve se dedicar mais a viagens internacionais, o que seria usado como justificativa para o possível remanejamento na pasta.

    Em reunião com líderes partidários, na sexta-feira passada (7), Lula recebeu muitos pedidos de troca de ministros e também de presidentes de empresas e bancos públicos.

    De acordo com relatos, o presidente se dispôs a avaliar as demandas e encontrar espaços. O anúncio sobre as mudanças é esperado para agosto.