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    Governo monitora crescimento de Marinho, mas não acredita em derrota de Pacheco no Senado

    Mesmo com as adesões de última hora ao candidato do PL, o atual presidente do Senado tem entre 52 e 56 votos, pelos cálculos informais do Palácio do Planalto

    Gustavo Uribe

    O governo federal tem monitorado o crescimento da candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) para a presidência do Senado Federal, mas não acredita em uma virada que leve à derrota do atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    Na véspera do pleito, o cálculo informal feito por auxiliares de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o de que Pacheco conta entre 52 e 56 votos. São necessários, pelo menos, 41 votos.

    No fim de semana, Marinho anunciou um bloco de apoio formado por PL, PP e Republicanos. O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) também conta com dissidências no PSDB e no Podemos, o que pode levar a um apoio de 27 senadores.

    A avaliação no Palácio do Planalto é de que a candidatura de Eduardo Girão (Podemos-CE) acabou ajudando Pacheco, já que dividiu votos no bloco de oposição. Apesar da insistência de Girão, assessores presidenciais ainda acreditam que ele desiste de última hora.

    A ideia do presidente Lula é realizar, já na semana que vem, com o quadro definido, a primeira reunião do Conselho de Coalização. O grupo deve ser formado por presidentes de partidos e líderes partidários que formam a base aliada do governo petista.

    O objetivo é já começar a discutir duas pautas prioritárias da nova gestão: a reforma tributária e o novo marco fiscal do país.

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