Governo Lula inicia ofensiva de medidas para classes C, D e E
Medidas antecipadas à CNN, como aumento do salário mínimo, são tentativa de novo marco na administração federal
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta estabelecer um novo marco e iniciar uma “ofensiva” para as classes C, D e E com medidas como o aumento do salário mínimo.
Conforme ressalta Daniela Lima, âncora da CNN, as primeiras medidas da administração federal foram voltadas para a população mais pobre, como o restabelecimento do Bolsa Família e concedendo benefícios adicionais para famílias com crianças pequenas.
Agora, por exemplo, foi confirmada a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 2.640. A intenção de Lula é ampliar, ano após ano, o valor isento para abarcar quem ganha até cinco salários mínimos.
Além disso, outra medida é o aumento do salário mínimo para R$ 1.320, que começou a valer nesta segunda. Essa política de valorização do salário mínimo é de grande importância para o Partido dos Trabalhadores, conforme pontua Leandro Resende, analista de Política da CNN.
Renata Agostini, analista de Política da CNN, por sua vez, reforça que será necessário debate “grande” para que essas medidas e outras que devem ser adotadas pelo presidente caibam no orçamento federal.
Lula participou de ato para o dia do trabalhador no vale do Anhangabaú, em São Paulo, nesta segunda. Na ocasião, também afirmou que será anunciada a recriação do programa Farmácia Popular, para que o “velhinho não precise pagar pelo remédio”.
O programa visa complementar a disponibilização de medicamentos de forma gratuita ou subsidiada por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada. Desta forma, o cidadão pode obter seus medicamentos tanto no Sistema Único de Saúde (SUS), como nos estabelecimentos privados credenciados.
*publicado por Tiago Tortella, da CNN