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    Governo federal vai instalar escritório no RS para monitorar impactos da enchente

    Informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, após reunião na "sala de situação" no Palácio do Planalto

    Izaias Godinhoda CNN , Brasília

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    O governo federal vai instalar, neste sábado (4), um escritório no Rio Grande do Sul para monitorar as ações interministeriais e os impactos da enchente no Estado.

    A informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, após reunião na “sala de situação”, onde outros ministros de Estado discutiram sobre a realidade do Estado. A reunião ocorreu a portas fechadas no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (3).

    De acordo com Rui Costa, o escritório vai facilitar o monitoramento e as ações presenciais do governo federal e deve começar a funcionar a partir de segunda-feira (6).

    “Para que possamos não só aqui, mas lá, fisicamente, começar a organizar uma ação que, a partir de segunda, entra em uma nova fase com a diminuição das chuvas e recuo das águas”, disse.

    Além de Rui Costa, estiveram presentes Paulo Pimenta, ministro da Secretaria da Comunicação Social; Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional; Jader Filho, ministro das Cidades; e Renan Filho, ministro dos Transportes.

    Uma nova reunião entre os ministros que compõem a “sala de situação” vai acontecer neste sábado (4), às 14h.

    Rui Costa ressaltou que a ministra de Gestão, Esther Dweck, deve realizar um pronunciamento sobre o Concurso Nacional Unificado, o Enem dos Concursos, após vários pedidos pelo adiamento no Rio Grande do Sul e depois que o governo federal confirmou que vai manter as provas no Brasil inteiro.

    O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Brasil, Paulo Pimenta, disse no programa “Bom dia, ministro” que o adiamento das provas poderia trazer um impacto de R$ 50 milhões nas contas públicas.

    “A ministra está junto com a AGU (Advocacia Geral da União), daqui a pouco ela vai falar com a imprensa. Eles estão tratando dessa questão e uma medida será anunciada em poucas horas”, disse Rui Costa.

    Sobre a sala de situação

    A sala de situação, sob coordenação da Casa Civil, funcionará em caráter emergencial e permanente enquanto durar a situação de catástrofe no Sul do país.

    Horas após visitar o Rio Grande do Sul, que sofre com fortes chuvas e enchentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a criação de uma sala para monitorar e coordenar as ações federais de socorro à população do estado.

    O Rio Grande do Sul vem sofrendo com ciclos cada vez mais recorrentes de intempéries climáticas. No segundo semestre do ano passado, enchentes provocadas por fortes chuvas fizeram transbordar o Rio Taquari, em uma das piores cheias em décadas, e deixaram um rastro de destruição, perdas materiais e cerca de 50 mortes.

    Mesmo assim, as enchentes desta semana estão sendo classificadas pelas autoridades locais como o pior desastre climático da história do estado.

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