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    Governo enfrenta dificuldade para reestruturar Iphan

    Órgão responsável pelo patrimônio público está em crise orçamentária e de falta de pessoal; apoiadores do governo disputam presidência do instituto

    Basília Rodriguesda CNN , em Brasília

    O novo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se reuniu nesta sexta-feira (6) com o ex-deputado distrital Leandro Grass (PV-DF), cotado para assumir o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O encontro ocorreu nesta manhã no Palácio do Planalto, antes da reunião ministerial.

    A exibição da precariedade de móveis e estruturas do Palácio da Alvorada, residência do presidente da República, deve colocar ritmo na reestruturação do órgão. A expectativa de governistas é de que o anúncio do novo presidente do Iphan saia na terça-feira (10).

    Os reparos no Alvorada já estão em andamento. Ainda não se sabe, no entanto, o diagnóstico sobre outros prédios públicos históricos.

    Nos últimos dias, servidores do instituto se manifestaram contra a indicação de qualquer político para o cargo e apresentaram abaixo-assinados em que defendem a contratação de um técnico, como Andrey Schlee, professor da Universidade de Brasília (UnB) ou o arquiteto Leonardo Castriota, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Assim como outros órgãos de governo, o Iphan reclama da falta de recursos orçamentários e também déficit no quadro de pessoal.

    O Iphan é subordinado ao Ministério da Cultura. Entre as atribuições, estão proteger arquivos de interesse nacional sobre história e arte no Brasil, promover os bens culturais, cuidar do patrimônio edificado e da fiscalização de obras de restauração.

    Servidores do órgão afirmaram à CNN que, durante o governo Bolsonaro, o departamento foi loteado por indicados políticos e que o Instituto se sente “maltratado”.

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