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    Governo diz que 2 mil famílias serão beneficiadas no 1º lote de plano habitacional para desabrigados no RS

    Segundo o ministro Rui Costa, imóveis em áreas de comprometidas não serão financiados e os mais necessitados terão prioridade

    Manoela Carluccida CNN* , São Paulo

    O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (29), planos de habitação que estão previstos para as famílias que perderam suas casas em decorrência da calamidade no Rio Grande do Sul.

    “Já identificamos quase 2 mil imóveis que serão o primeiro lote de entregas que o presidente Lula fará”, disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

    De acordo com ele, o governo federal comprará imóveis de linhas diferentes:

    • imóveis que foram a leilão de bancos privados, Caixa e Banco do Brasil,
    • casas que sejam padronizadas pela Caixa,
    • e casas que são de construtoras que queiram vender.

    O ministro informou que as casas que forem compradas de leilão serão avaliadas pela Caixa, que “vai avaliar a condição dos imóveis”. “Em vez de contratarmos uma empresa para fazer o reparo, vamos dar um cartão para essa família com o recurso para o reparo daquilo que está danificado. Assim, a família já se muda imediatamente”, disse.

    Sobre as casas que serão compradas novas de construtoras, ele ressaltou a importância de doar para famílias que consigam arcar com os custos do imóvel depois.

    “São imóveis que as construtoras iam vender e estamos comprando. O que vamos comprar é equivalente à faixa 1 e 2 do Bolsa Família. Queremos que o imóvel seja compatível com a renda da família porque tem o valor do condomínio”, afirmou.

    O ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, ressaltou que havendo o processo de recuperação das casas de bomba de água será possível saber “quais áreas são seguras” e em quais “áreas com certeza não poderão ser aprovadas projetos” habitacionais.

    Rui Costa completou que recomendação do governo é de que se construa as casas em bairros que não foram muito atingidos. “Não financiaremos, nem daremos casas em locais que sejam comprometidos”, disse.

    Sobre a ordem de entrega desses imóveis, ele disse que não haverá uma hierarquização de municípios, mas que a condição das famílias será levada em consideração, de forma que o casal que tiver mais filhos terá prioridade.

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