Uso de máscaras na rua vai ser obrigatório em todo o estado de São Paulo
A medida passa a vigorar a partir do dia 7 de maio
O governo de São Paulo vai obrigar o uso de máscaras de proteção, nas ruas, em todo o estado. O decreto com detalhes sobre a aplicação da norma será divulgado na terça-feira (5) e a medida passa a vigorar a partir do dia 7 de maio. A informação foi divulgada pelo governador João Doria, em coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira (4). A regulação será de responsabilidade das prefeituras.
Na capital paulista, além da obrigatoriedade do uso de máscaras no transporte público, ruas e avenidas começaram a ter bloqueios parciais nesta segunda-feira (4), como mais uma medida para conter o avanço do novo coronavírus. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a ideia é que o trânsito desestimule as pessoas a saírem de casa e isso aumente a taxa de isolamento social da cidade.
Na mesma coletiva, o prefeito Bruno Covas afirmou que divulgará as regras sobre multas e fiscalizações a respeito do uso de máscaras até quarta-feira (6).
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No feriado do Dia do Trabalho, em 1º de maio, o distanciamento social subiu para 56%, após ter registrado a pior marca (46%) no dia anterior. O ideal é entre 60% a 70%. Além dos bloqueios, a prefeitura posicionou blitz educacionais para conversar com a população e distribuir folhetos com informações sobre o novo coronavírus.
De acordo com a atualização mais recente da Secretaria Estadual de Saúde, foram contabilizados 31.772 casos confirmados de COVID-19 no estado de São Paulo, com 2627 mortes. No Brasil, há 101.147 casos confirmados, com 7.025 mortes.
A taxa de ocupação nas unidades de terapia intensiva (UTIs) no estado é de 67,9%. Na região da Grande São Paulo, a taxa chega a 88,8%.
Isolamento em São Paulo
De acordo com a atualização mais recente, o índice de isolamento no estado de São Paulo é de 59%. Na capital, o isolamento chegou a 58%. Confira:
Melhores índices:
São Sebastião, com 69%;
Ubatuba; 67%;
Lorena, 64%;
Cruzeiro, 64%;
Ribeirão Pires, 62%;
Caraguatatuba, 62%;
Itanhaém, 62%;
São Vicente, 61%;
Pindamonhangaba, 61%;
Cajamar, 61%;
Itaquaquecetuba, 60%;
Mairiporã, 60%;
Ibiúna, 60%;
Bebedouro, 60%;
Itapecerica da Serra, 59%;
Sertãozinho, 59%;
Poá, 59%;
Caieiras, 59%;
Caçapava, 59%;
Pirassununga, 59%.
Piores índices:
Sorocaba, com 50%;
Jundiaí, 50%;
Americana, 50%;
Assis, 49%;
Itapeva, 49%;
Sumaré, 49%;
Itatiba, 49%;
Piracicaba, 49%;
Santa Bárbara d’Oeste, 49%;
Barueri, 49%;
Marília, 48%;
Matão, 47%;
Ribeirão Preto, 47%;
São José do Rio Preto, 46%;
Bauru, 46%;
Araraquara, 46%;
Limeira, 45%;
Araçatuba, 44%;
Presidente Prudente, 44%;
Catanduva, 44%.