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    Governo deve manter vigência de contratos do Mover mesmo com programa perdendo a validade, diz Jaques Wagner

    Programa vigora até sexta (31); projeto que trata da iniciativa foi adiado para semana que vem

    "Investidores podem ficar tranquilos", disse líder do governo no Senado, sem dar mais detalhes sobre como contratos não caducarão, apesar de prazo de MP
    "Investidores podem ficar tranquilos", disse líder do governo no Senado, sem dar mais detalhes sobre como contratos não caducarão, apesar de prazo de MP Jefferson Rudy/Agência Senado

    Da CNN

    Brasília

    O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse, nesta quarta-feira (29), que, apesar de o programa Mover, de incentivo à indústria automobilística, perder a validade nos próximos dias, os atuais contratos não deixarão de vigorar.

    A expectativa era que o projeto de lei que trata do programa fosse votado pelo Senado nesta quarta, mas a votação foi adiada para semana que vem.

    Com o adiamento, houve uma preocupação sobre a vigência dos contratos, que poderiam ser encerrados sem aviso prévio.

    O programa Mover foi criado pelo governo em dezembro passado, por meio de uma medida provisória. Por isso, a iniciativa vigora desde que foi instituída, mas as regras viram lei somente após aprovação do Congresso. O texto vigora até a próxima sexta (31). Depois disso, perde a validade.

    “Os contratos não caducarão. Os investidores podem ficar tranquilos”, disse Wagner, sem dar mais detalhes de como isso será feito.

    O projeto tem como objetivo apoiar:

    • o desenvolvimento tecnológico;
    • a competitividade global;
    • a descarbonização;
    • a inovação de automóveis, caminhões e autopeças.

    Adiamento

    Durante a tramitação na Câmara dos Deputados, o relator da matéria, deputado Átila Lira (PP-PI), incluiu um “jabuti” para prever a taxação de 20% em produtos de compras internacionais de até U$ 50.

    Por conta da inclusão da taxação no texto do Mover, a proposta passou a enfrentar resistência entre os parlamentares.

    O projeto foi aprovado pela Câmara na noite de terça-feira (28), após dias de negociação com o Palácio do Planalto.

    Nesta quarta, uma sessão do Senado foi marcada por críticas dos parlamentares sobre a entrega de matérias da Câmara com prazos apertados, o que impede que senadores aprofundem discussões e que os textos passem por comissões.

    Segundo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), todo o conteúdo da proposta será discutido pelos senadores, inclusive a questão da taxação de compras de até US$ 50.