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    Governo adia trocas ministeriais para não tirar foco do caso das joias

    Segundo apuração da CNN, núcleo de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) preferiu esperar a volta do presidente da África do Sul, onde ele participa da cúpula do Brics

    Raquel Landimda CNN

    em São Paulo

    O governo federal colocou o pé no freio nas negociações para a nomeação de novos ministros para não tirar o foco do escândalo das joias que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Segundo a CNN apurou, o núcleo político da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) preferiu esperar um pouco mais e aguardar a volta do presidente da África do Sul –onde ele participa da cúpula do Brics–, a fim de evitar a mudança do foco do noticiário.

    O governo está envolvido em complicadas negociações para atrair o PP e o Republicanos para sua base de apoio. A principal divergência ainda é com o PP, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que gostaria de ser acomodado no ministério do Desenvolvimento Social. Lula, no entanto, resiste a tirar do cargo seu aliado Wellington Dias.

    Em meio a esse embate, ocorre a operação da Polícia Federal que revelou um esquema para a venda de presentes recebidos por Bolsonaro de países estrangeiros.

    A CNN apurou que a PF teve total independência na deflagração das buscas e apreensões, mas o foco do noticiário mudou e o governo decidiu esperar mais um pouco para as mudanças em ministérios.

    A definição sobre as pastas a serem ocupadas pelo PP e pelo Republicanos vem sendo adiadas desde antes do recesso parlamentar em julho e agora só devem ocorrer após a volta de Lula do encontro do Brics.

    Veja também: Ministro do Desenvolvimento Social diz que Lula não vai dividir pasta