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    Governadora do RN vai substituir Ibaneis em discurso sobre 8 de janeiro e defenderá “pacificação”

    Fátima Bezerra ficou com essa missão porque é a suplente do presidente do Fórum dos Governadores

    Jussara Soaresda CNN , Brasília

    A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), vai abrir os discurso no ato em defesa da democracia no dia em que se completa um ano dos ataques criminosos de 8 de janeiro.

    Única mulher prevista para falar na solenidade que ocorrerá na Senado, a governadora ficou com essa missão porque é a suplente do presidente do Fórum dos Governadores, Ibaneis Rocha (MDB), chefe do Executivo do Distrito Federal.

    Ibaneis está em férias nos Estados Unidos até o dia 15 de janeiro e preferiu passar longe da data marcada pelos ataques antidemocráticos. O governador é investigado no inquérito que apura os atos golpistas por suposta omissão na segurança pública.

    Críticas a apoiadores do ataque

    Escalada para falar pelos governadores, Fátima Bezerra deve fazer críticas aos que tentaram e apoiaram um golpe no país, além de fazer uma defesa da democracia e pedir uma pacificação.

    Como mostrou a CNN, governadores ligados à oposição não vão comparecer ao evento para relembrar os ataques do 8/1 em Brasília alegando férias e até motivos médicos.

    A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), estará presente. Durante o afastamento de Ibaneis, ela ficou à frente do governo.

    Ibaneis afastado

    Na noite dos ataques do dia 8 de janeiro, o governador do Distrito Federal acabou afastado por 90 dias por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

    Na ocasião, o magistrado justificou a medida alegando a suspeita de que os atos tivessem ocorrido por omissão do governador na segurança pública.

    Ibaneis acabou retornando ao comando do Executivo do Distrito Federal no dia 15 de março após o Moraes revogar o afastamento antes do prazo de 90 dias.

    Na decisão, o ministro disse que a investigação não apontou indícios de que Ibaneis “que estaria buscando obstaculizar ou prejudicar os trabalhos investigativos, ou mesmo destruindo evidências, fato também ressaltado pela defesa e pela Procuradoria-Geral da República”.

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