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    Governador ser de oposição não é motivo para deixar de atender projetos, diz Lula

    De acordo com o presidente, "é importante trazer o Brasil de volta para a civilidade"

    Manoela Carluccicolaboração para a CNN , São Paulo

    Para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as preferências político-partidárias não devem interferir na relação do governo federal com governadores estaduais.

    “Não é por o governador do Pará ser de oposição, o de São Paulo ser oposição, que vou deixar de atender projetos“, disse em cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com a presença de diversos prefeitos e governadores, nesta sexta-feira (26).

    No evento para divulgação dos resultados do Novo PAC Seleções para modalidades Mobilidade Grandes e Médias Cidades e Drenagem, Lula alfinetou os representantes de estado e vice-governadores que não estiveram presentes.

    “Convoco o governador porque quero que ele vá, que ele fale, que diga o que tem que dizer. Alguns não têm comparecido”, afirmou.

    O mandatário afirmou ainda que “chama (os governadores, vice-governadores e prefeitos) porque é importante a gente trazer o Brasil de volta para a civilidade”.

    Essa, no entanto, não é a primeira vez que Lula se incomoda com a escolha, por parte de alguns governadores, de não participar das agendas presidenciais. Na última semana, quando esteve em São Paulo, criticou o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por não ter comparecido em evento.

    Dívida dos estados

    Durante a cerimônia, Lula afirmou que vai propor ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que uma nova forma de pagamento da dívida dos estados, seja por meio do programa Pé-de-Meia.

    “Eu vou propor ao Haddad para que na renegociação da dívida dos estados, uma forma dos estados pagarem o que devem é fazer o Pé-de-Meia estadual para complementar os estudantes que não foram contemplados pelo CadÚnico. É um jeito bom de gastar dinheiro, investindo na educação do país”, afirmou.

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