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    Governador do Rio de Janeiro vai se filiar ao Partido Liberal

    Castro construiu carreira no PSC. Foi chefe de gabinete do deputado Márcio Pacheco (PSC), elegeu-se vereador e foi a escolha da sigla para vice de Witzel

    O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC)
    O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC) Foto: André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo

    Pauline Almeida, da CNN, no Rio de Janeiro

    O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, deixa o Partido Social Cristão (PSC) para se filiar ao Partido Liberal (PL). A mudança será oficializada no fim da tarde desta quarta-feira (26), em um evento na sede da nova legenda, em Brasília. A informação foi confirmada à CNN pelo presidente do PL no RJ, o deputado federal Altineu Côrtes.

    “Vamos trabalhar muito para fazer um governo de entregas para a sociedade, é isso que a gente quer. Construir uma grande aliança, o que a gente já tem feito, e, principalmente, executar as ações que o governo tem”, declarou Côrtes.

    Castro construiu a carreira política no PSC. Foi chefe de gabinete do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC), elegeu-se vereador e foi a escolha da sigla para vice na chapa de Wilson Witzel ao governo, nas eleições de 2018.

    Mas o Partido Social Cristão se desgastou ao perder seu principal articulador e presidente, Pastor Everaldo, preso em agosto do ano passado. Everaldo é acusado de participação em desvios de verbas da saúde no governo do Rio de Janeiro, mesma denúncia que levou ao impeachment de Wilson Witzel no fim de abril deste ano.

    Há quase um mês como titular do cargo, Cláudio Castro muda de legenda pensando nas articulações para a eleição de 2022 e entra em um partido com capilaridade no estado. O PL conta com 22 prefeitos, 11 vice-prefeitos, dois senadores, quatro deputados federais e um deputado estadual.

    Questionado sobre o projeto do partido para reeleger Cláudio Castro, Altineu Côrtes disse que, primeiro, é preciso trabalhar bastante e deixar um legado. No entanto, defendeu a força da legenda no Rio de Janeiro.

    Nacionalmente, o PL é presidido por Valdemar da Costa Neto, condenado no caso do Mensalão, e atua como aliado do presidente Jair Bolsonaro, assim como o governador do Rio de Janeiro.

    Na manhã desta quarta-feira, a CNN fez contato com a assessoria de imprensa de Castro para pedir um posicionamento sobre a entrada no PL, mas recebeu a informação de que ele ainda não falaria sobre o assunto.