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    Gilmar Mendes critica ‘agenda política negacionista’ em voto sobre cultos

    Ministro também classificou o julgamento sobre a abertura de cultos presenciais como “fúnebre”, ressaltando a atual situação do país em relação à pandemia

    Da CNN, em São Paulo

    Durante mais de uma hora e 30 minutos, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes apresentou sua argumentação para votar contra a liberação de cultos presenciais durante a pandemia e, em sua fala, criticou o que chamou de “agenda política negacionista”, que, segundo ele, vai contra os sentimentos de fraternidade pregados pela religião.

    “A nobreza da proteção constitucional que os autores da presente ADPF buscam, todavia, não se revela compatível com a capitulação do presente tema a uma agenda política negacionista que se revela, em toda dimensão, contrária à fraternidade tão ínsita ao exercício da religiosidade,” disse o ministro.

    Gilmar Mendes também classificou o julgamento sobre a abertura de cultos presenciais como “fúnebre”, ressaltando a atual situação do país em relação à pandemia.

    GILMAR MENDES
    Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes
    Foto: Reprodução/ Agência Brasil

    “Temos diante de nós a maior crise epidemiológica dos últimos 100 anos, caracterizada por mortandade superlativa e que se faz acompanhar de impactos profundos no poder público. É uma tragédia cujo enfrentamento requer decisiva colaboração de todos os entes e órgãos públicos e da sociedade civil,” disse Gilmar. 

    “Eis o quadro de complexidade social e política que corteja este fúnebre julgamento. Sob o nefasto manto de uma catástrofe humanitária sem precedentes, aporta a este Supremo Tribunal Federal a legítima e democrática pretensão de se abrir templos religiosos à prática de atividades religiosas coletivas presenciais.”

    Publicado por Guilherme Venaglia

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