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    General Heleno é aconselhado por advogados e desiste de ir à CPI dos atos antidemocráticos no DF

    O militar, ex-chefe do GSI durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), havia confirmado presença e até data aos deputados distritais

    Elijonas Maiada CNN , em Brasília

    O general Augusto Heleno desistiu de ir à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que investiga os atos criminosos praticados no dia 8 de janeiro, bem como a tentativa de invasão à sede da Polícia Federal (PF) em 12 de dezembro do ano passado.

    Segundo apuração da CNN, o general entrou em contato e conversou com o presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT). “Ele já tinha confirmado e dito que estava disposto a ir, mas afirmou hoje que foi aconselhado por amigos e advogados a não comparecer”, esclareceu o distrital.

    O presidente da Câmara Legislativa também ressaltou que o militar não poderia ser obrigado a comparecer e que iria na condição de investigado.

    Como a CPI precisa convocar alguém com, pelo menos, 48 horas de antecedência, o presidente acredita que não vai ser possível colocar alguém no lugar, para fazer outro depoimento, esta semana.

    O general Augusto Heleno foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Os deputados distritais também aprovaram requerimento para ouvir o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que era chefe do Comando Militar do Planalto, responsável pela área durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes. Esse convite de depoimento está marcado para 18 de maio e não há confirmação que o militar vá.

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