G7 da CPI quer ‘dissecar o gabinete paralelo’ no depoimento de Osmar Terra
Deputado do Rio Grande do Sul é considerado um dos articuladores do assessoramento informal ao presidente Jair Bolsonaro na pandemia da Covid-19
A semana da CPI da Pandemia vai começar nesta terça-feira (22) com a audiência do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), acusado de participar de suposto gabinete paralelo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que servia para orientar as ações do governo contra a pandemia.
Terra se notabilizou na pandemia por fazer uma série de previsões que não se concretizaram sobre a pandemia – como a de que morreriam apenas 800 pessoas de Covid-19 – e por aparecer em diversos vídeos e reuniões do gabinete paralelo defendendo a imunidade de rebanho e remédios sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus.
Por conta da proximidade de Terra presidente e pelas previsões erradas, o G7 da CPI da Pandemia – grupo de senadores da maioria na comissão – enxerga no depoimento do deputado o “carro chefe” para “dissecar o gabinete paralelo”. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.
O objetivo do G7 é fazer uma audiência dura, contestando Terra a todo momento sobre suas falas que minimizaram o impacto da doença no Brasil e propagaram teorias sem lastro científico, como da imunidade de rebanho.