Fux discute futebol e ritual de posse com Maia e Alcolumbre
Segundo fonte ciente do encontro, em nenhum momento as autoridades trataram da possibilidade de reeleição dos presidentes de Câmara e Senado


As reuniões do ministro Luiz Fux, futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), com os chefes da Câmara e do Senado nesta quinta-feira (27) foram formais e, nelas, não foram tratados assuntos institucionais, apenas amenidades, segundo uma fonte presente.
Fux foi pessoalmente às residências oficiais da presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal entregar os convites para sua posse, cuja cerimônia será realizada no dia 10 de setembro.
De acordo com uma fonte, que falou à CNN sob a condição de anonimato, em nenhum momento as autoridades trataram da possibilidade de reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP).
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Nos cerca de 40 minutos em que ficou na residência oficial da presidência da Câmara, entre as amenidades abordadas, o assunto teria sido futebol. O ministro, torcedor do tricolor carioca, teria dito ao deputado, botafoguense, que em seu gabinete há duas bandeiras: a do Brasil e a do Fluminense.
Também teria brincado que no plenário do STF, onde votam os onze ministros que integram a Corte nas sessões, não é possível pendurar a bandeira tricolor.
Na residência oficial da presidência do Senado, Fux teria comentado com Alcolumbre, que assim como o ministro é de origem judaica, sobre o ritual da posse, que ainda será divulgado.
Medidas contra o coronavírus
A CNN mostrou na semana passada que além de máscara e recipientes de álcool em gel, os ministros terão as cadeiras separadas por divisórias de acrílico, como medida contra o novo coronavírus.
Será uma sessão semipresencial. Além dos ministros, familiares e autoridades foram convidados para assistir presencialmente à cerimônia.
O evento será realizado no dia 10 de setembro e o ministro foi pessoalmente entregar os convites, como determina o cerimonial da Corte. Na semana passada, o ministro esteve no Palácio do Planalto para entregar o convite ao presidente Jair Bolsonaro.
As visitas do ministro a outras autoridades não têm sido comuns. Ele tem feito reuniões por videoconferência para evitar o risco de contrair o novo coronavírus antes da cerimônia de posse.