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    Fernando Molica: Viagem de Bolsonaro à Rússia foi mais um encontro protocolar

    No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (17), o comentarista analisa as declarações do presidente Jair Bolsonaro em viagem a Moscou

    Lucas Schroederda CNN , Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (17), o comentarista Fernando Molica analisa as declarações dadas na véspera pelo presidente Jair Bolsonaro ao lado do líder russo, Vladimir Putin.

    O presidente declarou, ao lado Putin na quarta-feira (16), que o Brasil prega a paz e respeita “quem age desta maneira”. Ainda durante o encontro entre os presidentes, Bolsonaro disse ser solidário à Rússia, em uma fala que foi interpretada como contraditória por especialistas.

    Para Molica, a viagem de Bolsonaro à Rússia foi mais um encontro protocolar, como tantos outros protagonizados por diferentes presidentes ao longo dos anos.

    “Essa é apenas mais uma viagem internacional. É do jogo político entre as nações. Ganha mais importância pelo isolamento do Bolsonaro, que ele mesmo se colocou, e pelas polêmicas internas do governo. Não muda muita coisa na ordem mundial, nem nacional”, disse Molica.

    Sobre a fala do presidente sobre ser solidário à Rússia, Molica afirmou que o Bolsonaro precisa “medir suas palavras” para que o Brasil não seja mal interpretado por outros países.

    O comentarista ainda apontou que, na entrevita coletiva ao lado de Putin, o presidente mudou o discurso e disse ser solidário a todas as nações que se empenham pela paz.

    Molica ressaltou, no entanto, que afirmar que Putin busca a paz é “forçar a barra”. “Afinal de contas, quem está ameaçando invadir o país do outro não é a Ucrânia. Não dá para afirmar que Putin é um amante da paz”, completou Molica.

    O comentarista relembrou o agradecimento que Bolsonaro fez ao líder russo por supostamente reconhecer a soberania brasileira sobre a Amazônia. “Isso [a soberania brasileira] nunca foi questionado. Quando se fala que a Amazônia é um patrimônio mundial, isso é um reconhecimento, é a fixação da importância da Amazônia para a humanidade”, concluiu Molica.

    Resposta do TSE

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu divulgar as respostas enviadas às Forças Armadas sobre as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições no Brasil.

    O presidente do Tribunal, o ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que Bolsonaro divulgou “informações sensíveis” sobre sistema do TSE.

    No ofício, Barroso ressaltou que há uma investigação em curso justamente por conta do vazamento de informação de processo sigiloso feito pelo presidente. 

    Filiação de Eduardo Leite

    O presidente do PSD, Gilberto Kassab, tem sinalizado interesse na filiação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), à sigla.

    Leite participou das prévias do PSDB contra o atual pré-candidato do partido, o governador de São Paulo, João Doria.

    Segundo informações da âncora da CNN Daniela Lima, a possibilidade de filiação de Leite ao PSD intensifica as pressões sobre Doria e aumenta a tensão entre tucanos.

    Relatório da Polícia Federal

    Termina nesta quinta-feira (17) o prazo para a Procuradoria-geral da República (PGR) se manifestar sobre o relatório da Polícia Federal (PF) que apontou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria cometido crime na divulgação de um inquérito sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    De acordo com a PF, os documentos sigilosos foram entregues ao deputado federal Filipe Barros (PSL) porque ele foi relator da proposta do voto impresso. O relatório da PF foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 28 de janeiro.

    Em entrevista à CNN, o Procurador-geral da República Augusto Aras, não revelou qual seria a linha da PGR em relação ao caso.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Fernando Molica e Boris Casoy. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

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