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    Federação entre PP e União está ameaçada por falta de acordos estaduais

    Dirigentes dos partidos dizem que aliança se tornou improvável e tem data limite: até o final da semana que vem

    Tainá FalcãoGustavo Uribeda CNN , Brasília

    A proposta de federação partidária entre PP e União Brasil está ameaçada por falta de acordo para definir os dirigentes regionais que serão responsáveis por comandar as disputas municipais em 2024.

    Segundo relatos feitos à CNN, caciques das duas siglas consideram que as dificuldades regionais tornaram um acordo improvável e colocaram uma data limite para a definição da federação: até o final da semana que vem.

    A proposta de federação foi pensada na tentativa de levar as duas siglas a reunirem, juntas, a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 108 parlamentares, ultrapassando o PL, que tem 99 congressistas.

    No Senado, a junção entre PP e União poderia também ultrapassar as bancadas do PL e do MDB, ficando atrás apenas do PSD, do presidente Rodrigo Pacheco (MG).

    Na Casa, há ainda uma divergência de posições políticas. A maior parte do União Brasil faz parte da base governista, enquanto o PP é majoritariamente oposicionista.

    Na Câmara, por outro lado, há maior convergência entre os dois partidos. Prova disso é a relação entre o presidente Arthur Lira (PP-AL) e o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA). Elmar chegou a ser indicado por Lira para compor a Esplanada dos Ministérios.

    A falta de acordo para a formação da federação ocorre em estados como Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraíba, Paraná. O acordo envolvia entregar a direção estadual para o partido que fosse mais influente na esfera estadual.

    Na Paraíba, por exemplo, a disputa ocorre entre os grupos do líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho, e do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP). Já em Pernambuco a queda de braço ocorre entre os grupos do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, e do deputado federal Dudu da Fonte (PP).

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