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    Fábio Faria pede ‘armistício patriótico’ ao assumir Ministério das Comunicações

    Novo ministro disse ainda que é preciso 'postura de compreensão' e 'abertura ao diálogo'

    Murillo Ferrari

    da CNN, em São Paulo

    O novo ministro da Comunicações, Fábio Faria, defendeu nesta quarta-feira (17) na cerimônia de posse no Palácio do Planalto ser preciso um “armistício patriótico” diante da pandemia do novo coronavírus.

    “O grave momento exige de nós postura de compreensão, abertura ao diálogo, um armistício patriótico, deixarmos a arena eleitoral para 2022”, afirmou Faria, depois de agradecer aos presentes na cerimônia e ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo convite para comandar a pasta. 

    “É preciso, sobretudo, respeito. E que deixemos as nossa diferenças político-ideológicas de lado para enfrentarmos esse inimigo invisível comum que, lamentavelmente, tem tirado a vida de milhares de pessoas e gerado danos incalculáveis à economia.”

    Faria disse também que um dos seus principais desafios à frente da pasta será “democratizar o acesso às tecnologias de vanguarda da comunicação” para que todos os cidadãos façam parte da sociedade da informação. Ele também destacou o papel da mídia e disse que o setor continua sendo uma das prioridades do governo. 

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    “O dinamismo dos canais de TV fechada, a força e a abrangência da TV aberta – que leva informação e entretenimento aos território nacional – são verticais importantes de política pública. Assim como a rádio, veículo poderoso, aliado nas grandes cidades e os jornais que tanto ajudam a aprofundar as reflexões da sociedade, somado à internet, formam o símbolo e palco da liberdade de expressão.”

    O novo ministro também elogiou Bolsonaro pela forma como o presidente usa as redes sociais para interagir com seus apoiadores. “O senhor é um inovador na comunicação direta. O senhor fala com a população por meio de suas redes sociais e foi quem primeiro percebeu lá trás”, apontou. 

    Ele também afirmou que a internet é um ambiente livre de controles estatais. “A internet não aceita voz de comando. Cada cidadão é um organismo vivo, livre e independente. Todos tem um microfone na mão, falam ao mesmo tempo e são ouvidos, pasmem, até mesmo pelo presidente da República.”

    Bolsonaro

    Em meio à crise entre o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, o presidente Bolsonaro, em seu discurso, afirmou que são as pessoas que determinam o que as instituições podem fazer.

    “Não são as instituições que dizem o que o povo deve fazer. Ao contrário. O povo é quem diz o que as instituições devem fazer”, disse o presidente.

    O presidente também defendeu o resptio à Constituição. “Nosso povo respira liberdade. Temos uma Constituição pela frente, em que pese alguns de nós até não concordar com alguns artigos, mas temos um compromisso todos nós do Judiciário, Legislativo, Executivo, de honrá-la e respeitá-la para o bem comum”, disse. “Respeitando cada artigo da nossa Constituição, atingiremos o nosso objetivo para o bem de todos”, concluiu.