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    Ex-ministra do Turismo, Daniela Carneiro é nomeada vice-líder do governo no Congresso

    Deputada chefiou entre janeiro e julho, mas foi substituída após brigar com a direção de seu próprio partido, o União Brasil, que pediu a troca

    Brenda Silvada CNN , Brasília

    A ex-ministra do Turismo e deputada federal, Daniela Carneiro (União-RJ), também conhecida como Daniela do Waguinho, foi nomeada vice-líder do governo no Congresso Nacional.

    Daniela comandou o Ministério do Turismo entre janeiro e julho deste ano como “cota” do União Brasil na montagem do governo. Seu cargo foi assumido pelo também deputado Celso Sabino (União-PA).

    No segundo turno das eleições de 2022, Daniela e o marido, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (Republicanos), que é prefeito de Belford Roxo (RJ), declararam apoio a Lula.

    Em abril deste ano, Daniela pediu a desfiliação do União Brasil. Junto com outros cinco parlamentares, ela alegou “justa causa” por suposto “assédio” da direção nacional da sigla.

    A situação irritou os dirigentes do partido, que passaram a pressionar o governo para que outro membro da sigla assumisse a pasta.

    O governo escolheu Sabino para o cargo em uma jogada para melhorar a articulação política. A indicação do deputado foi feita pelo partido na Câmara.

    Polêmica no governo

    No início de 2023, um vídeo publicado nas redes sociais de Daniela gerou uma repercussão negativa à então recém-nomeada ministra. Nas imagens, ela recebe o apoio eleitoral de um acusado de chefiar uma milícia na Baixada Fluminense.

    O vídeo foi apagado das redes sociais da ministra em seguida. As imagens eram de 2018 e se referiam à primeira campanha de Daniela Carneiro, quando ela disputou uma vaga na Câmara dos Deputados. À época, a então candidata estava filiada ao MDB.

    Márcio Pagniez, que aparece no vídeo, é conhecido como Marcinho Bombeiro. Em 2019, ele foi preso preventivamente, acusado de homicídio e de liderar uma milícia na região.

    Sua prisão foi justificada porque ele estaria agindo “com extrema violência e ostentando armas de fogo de grosso calibre pela localidade”, segundo a Promotoria. À época, Pagniez era presidente da Câmara de Vereadores de Belford Roxo (RJ).

    O episódio iniciou uma onda de críticas ao presidente Lula, que foi um crítico da suposta associação de aliados de Jair Bolsonaro (PL) com a milícia no Rio de Janeiro.

    Veja também: Cirurgia de Gleisi Hoffmann foi bem-sucedida

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