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    Ex-integrante de “gabinete de ódio” teve equipamentos apreendidos durante operação da PF

    Tércio Arnaud Tomaz estava na casa em Angra dos Reis; defesa já foi ao STF pedindo liberação de tablet e computador

    Tércio Arnauld Tomaz é investigado por suposta participação no chamado "Gabinete do Ódio"
    Tércio Arnauld Tomaz é investigado por suposta participação no chamado "Gabinete do Ódio" Reprodução

    Larissa Rodriguesda CNN

    Brasília

    A defesa de Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor do então presidente Jair Bolsonaro (PL), solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberação de um tablet e um notebook apreendidos pela Polícia Federal (PF) durante operação nesta segunda-feira (29).

    Tomaz estava em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, quando a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra o vereador da capital fluminense Carlos Bolsonaro (Republicanos).

    Segundo a defesa, a apreensão de equipamentos eletrônicos de Tércio Tomaz extrapola a decisão do ministro Alexandre de Moraes.

    “Ressalte-se que o peticionário não guarda qualquer relação com os fatos apurados, de modo que a apreensão de seus bens móveis – indevidamente recolhidos pelos agentes federais no cumprimento da diligência – encontra-se em nítida desconformidade com a decisão”, afirma no recurso.

    O ex-assessor de Jair Bolsonaro estava na Casa em companhia de Bolsonaro e seus filhos. De acordo com fontes da PF, os equipamentos foram recolhidos para que um trabalho de perícia seja realizado e, confirmado que os eletrônicos não pertencem a Carlos Bolsonaro, deverão ser devolvidos.

    Apesar de não ser alvo no inquérito que investiga a possibilidade de criação de uma Agência Brasileira de Investigação (Abin) paralela durante o governo de Bolsonaro, Tércio Arnaud Tomaz é investigado por suposta participação no chamado “Gabinete do Ódio”.

    Segundo as investigações, um gabinete foi criado no Palácio do Planalto para criar e espalhar conteúdos falsos que buscava atacar adversários políticos do ex presidente Bolsonaro.