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    Ex-comandantes à PF: chefe da Marinha colocou tropas à disposição de Bolsonaro para eventual golpe

    Apoio foi destoando dos comandantes da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército

    Posição de Garnier foi dada após Bolsonaro apresentar meios jurídicos para permanecer no cargo de presidente
    Posição de Garnier foi dada após Bolsonaro apresentar meios jurídicos para permanecer no cargo de presidente Marcello Casal Jr / Agência Brasil

    Jussara SoaresGabriela Pradoda CNN

    Brasília

    O almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, colocou suas tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para uma tentativa de golpe de Estado, segundo o tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), em depoimento à Polícia Federal.

    conteúdo do depoimento foi veiculado em primeira mão pela CNN.

    O apoio de Garnier aconteceu após uma reunião em que foi apresentado por Bolsonaro a utilização de meios jurídicos para permanecer no cargo, como decretos de Garantia da Lei e da Ordem e Estado e Defesa.

    A posição do líder da Marinha foi destoante dos demais comandantes das Forças Armadas.

    Em uma das reuniões dos comandantes das Forças Armadas com Bolsonaro após o segundo turno das eleições de 2022, conforme narrado por Baptista Jr., o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, anunciou que prenderia o então chefe do Executivo caso ele atentasse contra o regime democrático.

    Em outro encontro, o general disse que deixou evidente para Bolsonaro que não haveria qualquer hipótese dele permanecer no cargo após o término de seu mandato.

    A FAB, na ocasião, também rechaçou qualquer tentativa de manutenção de Bolsonaro no Poder Executivo após 1º de janeiro de 2023.

    *Texto publicado e organizado por Douglas Porto, da CNN