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    Ex-chanceler diz que Weintraub não está em missão diplomática, mas de fuga

    Celso Amorim diz que 'para ter passaporte diplomático, você tem que estar em missão diplomática'

    Basília Rodriguesda CNN

    Para o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, a saída de Abraham Weintraub do Brasil com passaporte diplomático é um episódio policial e não de política externa. À coluna, o ex-chanceler afirmou que “a rigor, para ter passaporte diplomático, você tem que estar em missão diplomática. Não era o caso dele, a missão era de fuga. Uma pessoa que praticamente estava indiciada, ele fugiu”. 

    Nesta terça-feira, o governo federal retificou a data de exoneração de Weintraub. Com a informação atualizada, agora é possível saber que, ao desembarcar nos Estados Unidos no sábado passado, Weintraub não era mais ministro porque foi demitido no dia anterior.

    “Esse é um assunto cheio de áreas cinzentas. Não é cassar (o documento) mas Weintraub perderia o passaporte porque é um instrumento vinculado à função.”

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    Weintraub aguarda o processo de indicação do Brasil a diretor do Banco Mundial. “O que é grave é uma pessoa que sai nessas circunstâncias ser indicada à vaga de diretor do BID. Isso causa até uma ambiguidade porque ele pode dizer que está em uma ação diplomática, a espera das definições, e que viajou a Washigton para confirmar sua indicação.”

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