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    Ex-assessor de Carlos Bolsonaro volta à Funarte, agora como diretor

    Luciano Querido é nomeado diretor da Fundação duas semanas depois de sair de sua presidência

    Luciano Querido, ex-assessor de Carlos Bolsonaro
    Luciano Querido, ex-assessor de Carlos Bolsonaro Foto: Reprodução/Instagram

    Teo Cury,

    da CNN, em Brasília

    Duas semanas depois de ser exonerado da presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Luciano Querido, ex-assessor do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), foi nomeado diretor do Centro de Artes Visuais da fundação.

    A nomeação foi publicada nesta quinta-feira (1º) no Diário Oficial da União e é assinada pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Ele assume a diretoria no lugar de Leila Regina Pereira dos Santos, que estava no cargo desde janeiro deste ano.

    Querido foi exonerado da presidência da Funarte no dia 14 de setembro pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, e substituído pelo coronel da reserva Lamartine Barbosa Holanda.

    O ex-assessor de Carlos Bolsonaro havia sido nomeado presidente da Funarte em julho por Braga Netto, depois de ter ocupado interinamente a presidência do órgão, ligado ao Ministério do Turismo.

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    O chefe da pasta o nomeou como presidente interino em maio para ocupar o cargo vago após a saída do maestro Dante Mantovani, em maio.

    Antes de presidir a fundação, Querido foi diretor do Centro de Programas Integrados e diretor-executivo do órgão. Bacharel em Direito, Querido atuou como assessor de Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), entre 2002 e 2017.

    Em julho, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça do Rio de Janeiro uma ação civil pública para suspender a nomeação de Querido para a Funarte. De acordo com o MPF, ele não teria a formação específica ou a experiência profissional necessária para exercer a função.