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    Estamos trabalhando para buscar os votos dos indecisos, diz Heinze à CNN

    Disputa da eleição para a presidência do Senado se acirra entre as candidaturas do senador Rogério Marinho (PL-RN) e do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

    Letícia Britoda CNN

    em São Paulo

    A disputa da próxima eleição para a presidência do Senado se acirrou entre as candidaturas do senador Rogério Marinho (PL-RN) e do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Para garantir o cargo, são necessários os votos de ao menos 41 senadores.

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (30), o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) afirmou que há um trabalho com senadores indecisos em busca de votos para Marinho.

    “Hoje, está sendo feito um trabalho corpo a corpo entre nós e os estados para buscarmos os votos dos indecisos ainda. Se sabe os votos do [Eduardo] Girão, nós temos que trabalhar os votos do Girão para que estejam conosco no segundo turno para que nós possamos fazer essa mudança no Senado. Desde o tempo do Davi [Alcolumbre], do próprio Rodrigo [Pacheco], está deixando muito a desejar”, disse Heinze.

    O senador afirma que a eleição de Marinho representa a busca por renovação.

    “Estamos procurando agora com essa renovação do Rogério que possamos ter outro candidato que possa equilibrar melhor esse jogo agora entre Congresso Nacional, Executivo e também o Judiciário”, disse. “Um grande ponto que eu vejo é que o Rogério vai trazer liberdade e vai proteger sim a Casa. Senadores não serão subordinados, submissos, a um determinado poder”, completou.

    Heinze avaliou que um possível cenário em que Marinho não seja eleito para a presidência do Senado será de dificuldades.

    “Mais dificuldade. A gente sabe das dificuldades. Fui eleito deputado em 1999, era Fernando Henrique [Cardoso], passei por Lula, Dilma, então sei como a gente trabalha com a oposição. Já fiz esse papel com governo petista, com Lula 8 anos, Dilma, enfim, sei como funciona”, disse. “Vai ser mais difícil essas questões que nós temos de ideias de Brasil diferentes e que está sendo pintado até este momento. Vai ter mais dificuldade, mas ok, temos que enfrentar, afinal, o governo eleito e temos que respeitar”, disse.

    (Publicado por Lucas Rocha)