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    Estamos no menor patamar de afundamento desde o dia 28, diz prefeito de Maceió

    Em coletiva de imprensa nesta segunda-feria (4), JHC atualizou situação da mina da Braskem que corre o risco de colapsar

    Renata Souzada CNN , em São Paulo

    O afundamento na região da mina 18 da petroquímica Braskem, que corre o risco de colapsar em Maceió, atingiu o menor patamar desde o último dia 28, segundo informações do prefeito da capital alagoana, João Henrique Caldas (PL), o JHC.

    Em coletiva de imprensa ao lado do presidente em exercício do Senado Federal, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), o prefeito afirmou, nesta segunda-feira (4), que o boletim mais recente da Defesa Civil aponta para uma “diminuição na velocidade do afundamento na região”.

    “Nós chegamos, em algumas horas, a cinco centímetros de afundamento e, agora, nós estamos em 0,25 centímetro, ou seja, é o menor patamar desde o dia 28, quando nós tivemos esse segundo grande tremor, já que nós tivemos esse primeiro fenômeno em 3 de março, às 14h30, do ano de 2018”, acrescentou JHC.

    De acordo com o boletim, o deslocamento acumulado na mina, que fica na região do bairro do Mutange, é de 1,77 metro, e a velocidade vertical tem movimento de seis centímetros nas últimas 24 horas.

    Sobre a responsabilização da empresa, o prefeito afirmou que “está buscando a reparação por esses danos cometidos pela Braskem, que não podem ficar impunes”.

    “Maceió está pressionada e nós temos que repensar a nossa cidade. Nós temos pressão por novos serviços de saúde pública, de infraestrutura, novas creches, novas escolas. A logística de toda a cidade mudou, a dinâmica social. E além de uma tragédia ambiental, de uma tragédia material, nós temos uma tragédia social”, acrescentou.

    JHC disse ainda que as autoridades têm seguido todos os protocolos. Segundo ele, integrantes de um instituto alemão devem chegar à cidade ainda hoje para contribuir com dados que possam ajudar a pensar soluções para o caso.

    *Com informações da Agência Brasil

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