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    Escolha de deputado do PSD para ministério das Comunicações surpreende centrão

    Desde abril, quatro siglas, incluindo o PSD, partido do ex-ministro Gilberto Kassab, vêm negociando com a Secretaria de Governo

    Bárbara Baião, da CNN, em Brasília

    Presidente Jair Bolsonaro e Ministro das Comunicações, Fábio Faria.
    Presidente Jair Bolsonaro e Ministro das Comunicações, Fábio Faria, em 11.dez.2018.
    Foto: Reprodução/Facebook

    Presidentes e líderes do PP, PL, Republicanos, que negociam a formação de uma base aliada do governo no Congresso Nacional, receberam com surpresa a nomeação do deputado Fábio Faria (PSD), genro de Silvio Santos, para o ministério das Comunicações. 

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    Embora a avaliação consensual seja de que a escolha do parlamentar esteja na “cota pessoal” do presidente Jair Bolsonaro – assim como já ocorreu, por exemplo, com a ministra Tereza Cristina, do DEM e, mais recentemente, com Rogério Marinho, do PSDB – o anúncio gerou desconforto entre dirigentes partidários. 

    Isso porque, desde abril, as quatro siglas, incluindo o PSD, partido do ex-ministro Gilberto Kassab, vêm negociando com a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política, espaços na máquina pública em troca de uma aliança política no Legislativo. Segundo fontes que acompanharam de perto as negociações, a oferta pelo comando de ministérios nunca esteve na mesa. 

    Diante do novo cenário, dirigentes dessas siglas veem o movimento como uma oportunidade para nova negociação de cargos no governo. Até agora, PP, PL e Republicanos tem conquistado o controle de espaços no segundo e terceiro e escalões do governo, como o um Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

    Já o PSD, além do ministério das Comunicações, ganhou a prioridade na indicação para a presidência da Fundação Nacional de Saúde, a Funasa, e também da Telebras. 

    Fábio Faria tem um bom trânsito no Congresso Nacional e, antes de ter a nomeação publicada no Diário Oficial da União (DOU), fez questão de comunicar a notícia por telefone aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.

     

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