Entenda por que a Pira da Democracia está apagada em Brasília
Fogo que simboliza a pátria deveria permanecer sempre aceso; manutenção não tem previsão para ocorrer
O Panteão da Pátria, em Brasília, passa por um apagão ao menos desde o fim do mês passado.
O monumento que fica na Praça dos Três Poderes, na capital federal, possui uma chama – a pira – que deveria permanecer sempre acesa.
Por que a pira está apagada?
O equipamento foi desligado para manutenção e para evitar vazamento de gás.
Quando a chama será ligada novamente?
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, responsável pelo local, não informou quando o problema será resolvido.
A situação já ocorreu outras vezes?
Sim. O Panteão da Pátria passou por reformas antes e chegou a ser fechado. Em 2018, após sete meses de manutenção, a chama voltou a ser acesa.
Ela estava apagada havia dois anos por recomendação da Defesa Civil devido a um vazamento de gás.
O que foi trocado na ocasião?
À época, todo o sistema de alimentação e reserva de gás foi trocado. A obra custou cerca de R$ 150 mil.
Além da reforma da pira, foi feita uma limpeza e a substituição das pedras de mármore que estavam quebradas.
Quem criou o Panteão da Pátria?
Construída em concreto revestido de mármore branco, com o formato de uma pomba, a obra foi projetada por Oscar Niemeyer.
O que significa o monumento?
Concebido como uma homenagem ao ex-presidente Tancredo Neves, à liberdade e à democracia, ele possui uma pira, sempre acesa, que representa o fogo simbólico da pátria.
Quando foi lançado?
O monumento foi inaugurado em 7 de setembro de 1986 pelo então presidente da República, José Sarney.
Outras obras fazem parte dele?
Sim. O Panteão da Pátria abriga ainda um painel sobre a inconfidência mineira, pintado por João Câmara Filho, e o Mural da Liberdade, do artista Athos Bulcão.
É considerado um patrimônio nacional?
Sim, desde 2007, quando o local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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