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    Entenda como a PF identificou pepita de ouro encontrada com Valdemar Costa Neto

    Perícia foi feita no Instituto Nacional de Criminalística durante a tarde desta quinta-feira (8) e o laudo foi conclusivo

    Elijonas Maiada CNN , Brasília

    A perícia criminal federal feita na pepita de ouro encontrada na casa de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, durou quatro horas durante a tarde desta quinta-feira (8).

    A perícia, no Instituto Nacional de Criminalística (INC), foi feita com o equipamento chamado “pistola de fluorescência”. Segundo peritos ouvidos pela CNN, o aparelho dá a composição em nível atômico do material.

    Segundo os profissionais, também é possível atestar a origem do minério com base na composição química.

    Nesse caso, foi atestado que a pepita é originária de um garimpo. No entanto, a análise não aponta de qual estado seria esse garimpo.

    A pepita — que pesa 39,18 gramas e vale cerca de R$ 11,7 mil — chegou por volta 11h40 e passou por perícia no Serviço de Perícias em Geologia, área de Gemologia.

    Com base na análise, os peritos criminais federais concluíram a análise e atestaram o trabalho em laudo finalizado, que servirá de base no inquérito da Polícia Federal.

    De acordo com os peritos, mesmo com o laudo finalizado outros exames serão feitos para saber a origem da pepita de ouro. “Serão feitos outros tipos de exames, com outra metodologia que, talvez, em algumas semanas, possa dar este resultado”, explicou um profissional, sob reserva.

    A apreensão do minério com Costa Neto foi na manhã desta quinta durante a operação Tempus Veritatis, em que Valdemar foi alvo e também teve uma arma de fogo com registro vencido apreendida.

    Os advogados do político questionam a prisão. Afirmam que a arma é registrada e a pedra apreendida tem baixo valor e não configuram delito.

    Veja a nota na íntegra:

    “A defesa do presidente Nacional do PL Valdemar Costa Neto afirma que não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.

    Afirma também que a arma é registrada, tem uso permitido, que pertence a um parente próximo e que foi esquecida há vários anos no apartamento dele.

    Em outras palavras:

    Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que segundo a própria auditoria da Polícia Federal vale cerca de 10 mil reais?”

    *Com informações de Carol Rosito e Gabriela Prado, da CNN