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    Entenda as próximas indicações de Lula para o poder Judiciário

    Presidente poderá apontar outro ministro ao STF em 2024, além de três nomes para o STJ e um novo procurador-geral

    Pedro Teixeirada CNN , Brasília

    A escolha de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi a primeira de muitas decisões que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá de tomar nos próximos meses relativas à composição do Judiciário.

    • Lula indicará ainda neste semestre três novos nomes para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
    • Em outubro, também já poderá indicar mais um ministro para o STF, com a aposentadoria da atual presidente da Corte, Rosa Weber. Ele vem sendo pressionado a escolher uma mulher negra para o posto.

    Novo procurador-geral

    Além disso, termina em setembro o mandato de Augusto Aras à frente da Procuradoria-geral da República. As chances de recondução são poucas.

    Lula afirmou que vai escolher o novo PGR “no tempo certo e na hora certa” porque não quer escolher alguém que faça o que chamou de “denúncias falsas”.

    O presidente declarou que perdeu a confiança no Ministério Público após a atuação do órgão na Operação Lava Jato.

    Há dúvidas se Lula vai seguir a lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República – algo que a Constituição não o obriga – ou se vai escolher um nome mais alinhado a seu governo.

    VÍDEO – Entenda como ficou a nova composição do STF

    Zanin no Supremo Tribunal Federal

    Primeiro escolhido de Lula neste mandato para o STF, Zanin tomou posse já tendo de lidar com o julgamento de temas sensíveis.

    Alguns, inclusive, opõem o Judiciário e o Congresso Nacional, tais como a descriminalização do aborto e a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas.

    Na última quarta-feira (2), os ministros do STF também retomaram o debate sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio.

    O julgamento ainda não foi concluído, e Zanin poderá participar da discussão já nas próximas semanas.

    O advogado foi o responsável pela defesa de Lula nas ações referentes à Operação Lava Jato. Justamente por isso, Zanin integrará a Primeira Turma do Supremo, um colegiado que não trata de processos referentes ao caso.

    O ex-advogado do presidente poderia se ver obrigado a se declarar impedido ou suspeito de votar em ações relativas à Operação.

    *Publicado por Pedro Jordão, da CNN

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