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    Empresário conhecido como “pai da soja” de MT fica em silêncio na CPMI do 8/1

    Argino Bedin é investigado como financiador dos atos criminosos que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes

    Lucas Schroederda CNN* , em São Paulo

    O empresário Argino Bedin – conhecido como “pai da soja” de Mato Grosso – decidiu ficar em silêncio diante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, nesta terça-feira (3).

    Bedin é investigado como financiador dos atos criminosos que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Ele é sócio de ao menos nove empresas e, em dezembro de 2022, foi alvo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Moraes bloqueou a conta do empresário, de outras nove pessoas e 33 empresas, numa investigação pelo financiamento dos atos que fecharam rodovias em todo o Brasil após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais.

    O depoimento de Argino Bedin à CPMI é um dos últimos movimentos do colegiado, que está na reta final. O interesse pelos trabalhos da comissão diminuiu nas últimas semanas, tanto entre os parlamentares governistas quanto entre os de oposição.

    Veja também – CPMI do 8/1 desmarca depoimento do general Braga Netto

    *Com informações de Lucas Mendes, Marcos Amorozo e Marina Demori, da CNN, em Brasília

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