Empresário Airton Cascavel pede ao STF salvo-conduto para não comparecer na CPI
Cascavel está convocado a comparecer à comissão no Senado nesta quinta-feira (5)


O empresário Airton Antônio Soligo, conhecido como Airton Cascavel, quer do Supremo Tribunal Federal (STF) um salvo-conduto para faltar a seu depoimento na CPI da Pandemia. Cascavel está convocado a comparecer à comissão no Senado nesta quinta-feira (5).
A defesa de Cascavel quer que ele não seja obrigado a comparecer ou, caso compareça, não tenha a obrigação de responder às perguntas e se comprometer a dizer a verdade, sem poder sofrer “constrangimentos físicos ou morais” caso exercite esses direitos.
A argumentação é a de que a convocação de Cascavel não informa se ele será ouvido na condição de testemunha ou investigado.
O empresário, que foi assessor especial do Ministério da Saúde, era considerado o braço-direito do general da ativa Eduardo Pazuello durante a sua gestão na pasta.
A suspeita é de que Cascavel teria participado de encontros administrativos do Ministério da Saúde antes mesmo de ser efetivado como assessor especial, exercendo influência sobre decisões da pasta.