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    Empresa confirma que Dominguetti intermediou negociação de vacinas com Saúde

    Davati Medical Supply diz que ele se tratava de um 'vendedor autônomo', sem vínculo empregatício, e diz não ter conhecimento sobre suposto pedido de propina

    Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo

    A empresa Davati Medical Supply confirmou em nota que o empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira intermediou negociações de doses de vacina contra Covid-19 com o Ministério da Saúde. A empresa afirmou, no entanto, que ele se tratava de um “vendedor autônomo” e que não possuía vínculo empregatício.

    “Nesse caso, ele apenas intermediou a negociação da empresa com o governo, apresentando o senhor Roberto Dias”, afirmou a Davati, se referindo ao agora exonerado diretor de Logística do Ministério da Saúde.

    “Sobre a denúncia relatada por Dominguetti, de que o Ministério da Saúde teria solicitado uma ‘comissão’ para a aquisição das vacinas, a Davati afirma que não tem conhecimento.”

    A empresa também disse que seu após seu representante oficial no Brasil, Christiano Alberto Carvalho, informar sobre a necessidade de vacinas no país, contatou o governo brasileiro, por iniciativa própria, para verificar se havia interesse em doses da AstraZeneca e se disponibilizou para intermediar a negociação.

    “Este é um procedimento normal de negociação, praticado por todos os alocadores e distribuidores”, alegou a Davati.

    O primeiro contato entre a empresa e o ministério teria acontecido por e-mail, em 26 de fevereiro, através de e-mail enviado por um executivo a Dias. “No mesmo dia, o representante da Davati no Brasil, Cristiano Alberto Carvalho, recebeu retorno do e-mail, por parte do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, confirmando interesse no lote de vacinas e agendando encontro para discutir sobre a negociação.”

    “Christiano Alberto Carvalho compareceu ao Ministério da Saúde para tratar sobre a possível negociação, que no decorrer dos dias seguintes não evoluiu, visto que a empresa não recebeu retorno do governo brasileiro com formalização do interesse ou perspectiva de fechamento do negócio, com uma Carta de Interesse.”

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