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    Em voto, Moraes se defende de acusação que Cid foi coagido a delatar

    Ministros analisam a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) envolvendo oito acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022

    Da CNN

    Durante a análise de pedido para cancelar a delação do tenente-coronel Mauro Cid, o ministro Alexandre de Moraes se defendeu das acusações de que teria coagido o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro a delatar.

    Repito, em nenhum momento esse STF pelo relator [ele mesmo] interferiu no conteúdo ou termos da delação. […] Não houve nenhuma irregularidade. prestar vários depoimentos será analisado se denúncia for recebida, foi uma forma de obtenção de prova”, afirmou o magistrado durante a sessão.

    O pedido para que os depoimentos de Cid fossem anulados partiu da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, um dos acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado no país.

     

    De acordo com o advogado do ex-mandatário Celso Vilardi, a defesa não teve acesso à “completude da mídia das provas” que basearam a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e a investigação da Polícia Federal (PF).

    Na última segunda-feira (24), ao participar de um podcast um dia antes do julgamento, Bolsonaro avaliou os depoimentos de Cid não continham “espontaneidade, verdade e prova”.

    “O que houve então foi por parte do colaborador, a retificação pra suprir uma omissão. essa retificação também é meio de obtenção de prova e deve formar um juízo de probabilidade”, continuou Moraes, que também é relator da ação.

    “Repito, em nenhum momento esse STF pelo relator [ele mesmo] interferiu no conteúdo ou termos da delação”, prosseguiu.

    Durante voto, o ministro Flávio Dino também defendeu o colega Alexandre de Moraes, afirmando ser “covardia” atacar um juiz. 

    Dino, por sua vez, também declarou que “Moraes cumpriu não responsabilidade, mas um dever. Grave seria se não tivesse feito audiência”, ao se referir ao vazamento de áudios de Mauro Cid sobre ter sido coagido a depor.

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