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    Em SP, aliados de Doria apostam em “palavra” de PL para manter apoio a Garcia

    Nos bastidores interlocutores avaliam riscos, mas ainda acreditam em aliança

    Governador João Doria (à esq.) e o vice Rodrigo Garcia durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes
    Governador João Doria (à esq.) e o vice Rodrigo Garcia durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes Divulgação

    Tainá Falcãoda CNN Em São Paulo

    A três dias das prévias que decidirão quem será o nome do PSDB a disputar as eleições presidências de 2022, aliados do governador João Doria têm evitado comentar a possibilidade de perderem o apoio do Partido Liberal (PL) para candidatura do vice-governador, Rodrigo Garcia, ao governo de SP.

    Ao serem questionados sobre a recente nota do Partido Liberal, que declara alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro, aliados próximos de Doria desconversam e afirmam que foco está nas prévias.

    A expectativa é a mesma que rege o outro lado, a palavra de Valdemar da Costa Neto, conhecido por não recuar sobre suas escolhas políticas. Para interlocutores, também pesa o fato do PL está com Doria desde o início do governo.

    O líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado Vinícius Camarinha (PSB), aposta nas relações do PL com o governo estadual, sobretudo, com Rodrigo Garcia, o vice-líder do governo de Doria na Alesp é Andre do Prado, do PL.
    “Acho q PL vai ficar com São Paulo para valer.

    É um acordo que já vem sendo construído, já havia uma relação e uma pré palavra. Acho que não vai interferir em nada.”, disse Camarinha.

    Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, o PL nacional afirmou que todos os diretórios regionais do partido concordaram com a filiação de Bolsonaro. O presidente do PL de SP, Tadeu Candelária, participou do acordo.

    Bastidores

    Ainda que nos holofotes, a base de Doria mantenha aposta na “palavra” dos caciques do PL, nos bastidores, o risco é calculado.
    Fontes próximas ao governador e ao vice avaliam que a saída do PL teria forte impacto sobre a candidatura de Garcia. Segundo fontes, o jeito seria buscar outras alianças para equilibrar as perdas.

    O assunto, no entanto, é evitado por ambos os lados, por ora, até domingo, quando as prévias acontecem. Acho que eles e todos do partido estão aguardando [as prévias], afirmou uma fonte do governo paulista que preferiu não se identificar.

    Tadeu Candelária está em silêncio a princípio, Valdemar da Costa Neto, presidente Nacional do PL também ainda não entrou em contato com as lideranças tucanas em São Paulo.