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    Em semana tensa da CPI, Bolsonaro visita estado de Renan Calheiros

    O presidente será recebido pelo prefeito da cidade, JHC (PSB), que fez o convite e com quem mantém boa relação

    Em pronunciamento à mesa, relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL)
    Em pronunciamento à mesa, relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL) Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

    Tainá Falcão e Rachel Vargas, da CNN, em São Paulo e Brasília

    Em uma semana agitada para o governo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirma visita a Alagoas, estado de Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia, onde o filho é governador. 

    Em princípio, Bolsonaro será recebido pelo prefeito da cidade, JHC (PSB), que fez o convite e com quem mantém boa relação. Ele também tem encontros previstos com senador Fernando Collor (PROS) e com presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). 

    Bolsonaro deverá ser acompanhado pelos ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, da Cidadania, João Roma e Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Ainda não é certo que a visita de Bolsonaro será acompanhada por Renan Filho (MDB), governador do estado e filho de Calheiros. 

    Integrantes da comitiva presidencial disseram à reportagem que Renan Filho foi informado sobre a agenda. Fontes ligadas ao governo de Alagoas disseram que não houve convite formal, apenas “envio da agenda” do presidente por e-mail. 

     

    Aliados do governador alagoano enxergam a ida de Bolsonaro como uma forma de provocar o relator da CPI, que tem investigado suspeitas de erros do governo na gestão da pandemia. 

    Além disso, há receio sobre o comportamento dos aliados e apoiadores de Bolsonaro que costumam vaiar adversários políticos do presidente em visita aos estados. 

    Em Alagoas, Bolsonaro deve inaugurar o canal do sertão — importante obra hídrica que utiliza água do Rio São Francisco para abastecer área rural de 42 municípios do estado — e sobrevoar Pinheiros, um dos quatro bairros que vive uma crise sem precedentes, com risco de afundamento, em razão de ações da petroquímica Braskem.