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    Em reunião com Valdemar, Bolsonaro discute agenda de viagem

    Para parlamentares do partido, processo contra Donald Trump ajuda Bolsonaro na narrativa de cerco judicial contra a direita

    Gustavo Uribeda CNN , Brasília

    Em reunião nesta terça-feira (4), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-presidente Jair Bolsonaro discutiram uma agenda de viagens pelo país ao ex-mandatário do Palácio do Planalto a partir de maio, conforme interlocutores da legenda.

    A ideia esboçada pela legenda é de que, a partir de maio, Bolsonaro faça duas viagens por mês. E que inicie o périplo pelos maiores colégios eleitorais do país, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

    Em São Paulo, o partido avalia que tem chance de avançar na filiação de prefeitos filiados ao PSDB que disputam a reeleição no ano que vem.

    Com a derrota do PSDB ao governo de São Paulo, após quase trinta anos de administração, o PL tem sido procurado por gestores municipais, interessados em contar com Bolsonaro como cabo eleitoral em 2024.

    O encontro entre Valdemar e Bolsonaro foi promovido no final da tarde, em Brasília. O ex-presidente deve comparecer na quarta-feira (5) a depoimento à Polícia Federal sobre o escândalo das joias, também na capital federal.

    Segundo relatos feitos à CNN, A defesa do ex-presidente ainda discute se seria melhor ele responder às perguntas da Polícia Federal ou permanecer em silêncio durante o depoimento.

    Nesta quarta-feira (5), parlamentares do partido avaliariam que o processo contra o ex-presidente americano Donald Trump pode ajudar Bolsonaro na narrativa de perseguição do sistema judicial à direita mundial.

    A promotoria do escritório distrital de Manhattan alega em sua acusação que Trump estava envolvido em uma conspiração para minar a integridade da eleição presidencial de 2016 nos Estados Unidos.

    Os promotores pontuaram que Trump faria parte de um plano ilegal para suprimir informações negativas – incluindo um pagamento ilegal de US$ 130 mil ordenado pelo réu para silenciar informações que prejudicariam sua campanha.

    Além da investigação sobre as joias, Bolsonaro é alvo de cinco inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal). Até mesmo aliados do ex-presidente avaliam que é grande a possibilidade de ele se tornar inelegível.

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