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    Em gesto de aproximação com governo Lula, Ibaneis parabeniza ex-interventor da segurança pública no DF

    "O povo espera dos governantes união e trabalho", afirmou Ricardo Cappelli em suas redes sociais

    O governador do DF, Ibaneis Rocha, em entrevista coletiva após retornar ao cargo
    O governador do DF, Ibaneis Rocha, em entrevista coletiva após retornar ao cargo Wilton Júnior/Estadão Conteúdo

    Basília Rodrigues

    De volta ao cargo, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), ligou na noite desta quinta-feira (16) para o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, que foi interventor da segurança pública em Brasília depois dos atos criminosos.

    De acordo com o ex-interventor, Ibaneis entrou em contato para parabenizá-lo. “O povo espera dos governantes união e trabalho”, afirmou Cappelli em suas redes sociais.

    Aliados do governador ouvidos pela CNN enfatizam que ele fará novos gestos junto ao governo federal e também na política local, de que está no comando.

    O gesto marca tentativa de aproximação com governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ibaneis apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições passadas.

    Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o emedebista retornou ao Palácio do Buriti, sede do governo local, nesta quinta-feira.

    Ele estava afastado desde janeiro acusado de omissão no comando da segurança pública da capital federal. Inicialmente, o distanciamento duraria 90 dias. No entanto, levou cerca de 60 dias.

    Moraes decidiu antecipar o retorno de Ibaneis, em meio a intensa articulação de advogados e políticos. O governador de Brasília é ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, no DF.

    Mesmo solto, o governador ainda responde ao inquérito no STF por omissão no 8 de janeiro. A Suprema Corte ainda não marcou data do julgamento.

    Para a defesa de Ibaneis, mais do que devolvê-lo ao cargo, a nova decisão de Moraes reforça a tese de que não houve conivência ou participação do governador nos atos golpistas.