Em evento nos EUA, Bolsonaro admite possibilidade de se tornar inelegível
Respondendo a perguntas em Orlando, ex-presidente afirmou que "existe essa possibilidade de inelegibilidade sim", mas só seria preso em caso de "uma arbitrariedade"
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu a possibilidade da Justiça eleitoral brasileira o tornar inelegível quando retornar ao país.
Respondendo a perguntas em um evento em Orlando, nos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou que “existe essa possibilidade de inelegibilidade sim”, mas só seria preso em caso de “uma arbitrariedade”.
“Infelizmente a gente vê que alguns casos no Brasil você não precisa ter culpa para ser condenado”, declarou o ex-presidente à plateia.
Bolsonaro alegou que não teve envolvimento com os atos criminosos contra as sedes dos Três Poderes de 8 de janeiro, e disse que o objetivo “disso tudo” é “sepultar a direita no Brasil”.
Michelle diz que vai aos EUA para passar aniversário com Bolsonaro
Ao embarcar para os Estados Unidos nesta terça-feira (14), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou que está viajando para passar o aniversário com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas evitou falar sobre o retorno de seu marido ao Brasil.
“Só vou passar o aniversário com ele”, declarou Michelle, que completará 41 anos na próxima quarta-feira, dia 22. O ex-presidente completará 68 anos na próxima terça-feira, dia 21.
O motivo da viagem havia sido antecipado pela analista da CNN Basília Rodrigues.
A ex-primeira-dama foi vista fazendo check-in no Aeroporto Internacional de Brasília acompanhada de seu amigo e maquiador Agustin Fernandez.
Questionada se Bolsonaro retornará ao país com ela, Michelle não respondeu.
A presidente do PL Mulher informou ao partido sobre sua viagem e, em conversas reservadas, salientou que deve retornar ao Brasil no próximo final de semana.
Na próxima terça-feira (21), o PL deve promover um evento nacional de apresentação de Michelle como a dirigente do segmento feminino da sigla.
A expectativa é de que, durante a viagem, Michelle trate com seu marido, Jair Bolsonaro, sobre a estratégia de defesa sobre o escândalo das joias.
Segundo relatos feitos à CNN, o partido encomendou um levantamento para consumo interno. A expectativa é de que ele seja finalizado até o final deste mês.
(Publicado por Léo Lopes)