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    Em encontro com Xi Jinping, Lula deve defender entrada da Argentina nos Brics

    Na última cúpula do grupo, em 2022, declaração conjunta mencionou expressamente "promoção de discussões entre os membros" sobre o processo de expansão

    Daniel Rittnerda CNN , em Brasília

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá defender, em conversa com o líder chinês Xi Jinping, a entrada da Argentina nos Brics. A ampliação do bloco e a inclusão do país sul-americano no grupo estão nos pontos de discussão destacados por auxiliares do brasileiro para o encontro reservado entre os dois nesta sexta-feira (14), em Pequim.

    O grupo é constituído originalmente por Brasil, China, Índia e Rússia. A África do Sul juntou-se em 2011 como o quinto integrante dos Brics. Dependendo do critério adotado, quando se considera o poder de paridade de compra, a economia somada dos cinco países ultrapassa o PIB do G-7.

    A declaração conjunta da última cúpula presidencial dos Brics, em junho do ano passado, mencionava expressamente “a promoção de discussões entre os membros dos Brics sobre o processo de expansão”.

    No mesmo parágrafo, entretanto, havia uma ressalva sobre a necessidade de “esclarecer os princípios norteadores” da ampliação e de “consenso” no grupo atual.

    O governo brasileiro considera que a presença da Argentina é indispensável em uma primeira leva de novos membros, caso essa seja a decisão dos Brics.

    O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, já falou em “mais de uma dúzia” de candidatos. Indonésia, Turquia, Egito, Nigéria, Tailândia e Arábia Saudita estão entre os interessados.

    O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco dos Brics, já fez uma expansão inicial. Egito, Emirados Árabes, Bangladesh foram admitidos formalmente. O Uruguai está em processo de adesão.

    A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) assumiu o comando da instituição, no lugar do brasileiro Marcos Troyjo, e ficará no cargo até julho de 2025.

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