Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Em conversas em Brasília, Lula confirma Múcio na Defesa e Dino na Justiça

    Expectativa dentro do gabinete da transição é que o petista faça o anúncio junto com a indicação dos futuros comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica

    Thais Arbex

    Na série de conversas que tem tido em Brasília durante esta semana, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou a mais de um interlocutor que o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro Filho será ministro da Defesa e o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) comandará a Justiça.

    À CNN, esses interlocutores de Lula afirmaram que o presidente eleito fez questão de destacar a decisão em relação aos dois ministérios. Múcio Monteiro, que também foi ministro das Relações Institucionais (2007-2009), deve ter seu nome confirmado na Defesa nos próximos dias. A expectativa dentro do gabinete da transição é que o petista faça o anúncio junto com a indicação dos futuros comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

    Múcio, que tem relação com Lula de longa data, é apontado como um habilidoso articulador político, além de ter boa relação com as Forças Armadas. A avaliação é que ele terá capacidade de reestabelecer pontes com os militares.

    Em relação ao Ministério da Justiça, Lula confirmou o nome de Dino, mas segundo relatos feitos à CNN, o presidente eleito não deixou claro se haverá, de fato, a recriação da pasta da Segurança Pública.

    Dino é defensor de que não haja separação. A avaliação do senador eleito, um dos coordenadores do grupo de Justiça e Segurança Pública na transição, é a de que o trabalho integrado das duas áreas se dá de maneira mais efetiva.

    Durante a campanha eleitoral, a recriação do Ministério da Segurança Pública foi defendida pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

    Nesta quinta-feira (1º), o advogado Marco Aurélio de Carvalho, que também integra a transição, afirmou à CNN que a recriação da pasta não é determinante para que a segurança pública seja prioridade no terceiro governo Lula.

    Tópicos