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    Eleição na Venezuela: Lula irá aplaudir banho de sangue prometido por Maduro, diz Mourão

    Presidente venezuelano afirmou que país cairá num “banho de sangue fratricida” caso seu partido não ganhe as eleições

    Da CNN São Paulo

    O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou, no sábado (20), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá aplaudir o banho de sangue prometido pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, nas eleições do país.

    “Se existe uma ditadura em algum lugar, pode ter certeza de que Lula estará apoiando. Com certeza irá aplaudir o banho de sangue prometido pelo tirano Maduro”, disse Mourão no X, antigo Twitter.

    Em 18 de julho, Maduro declarou que o país cairá num “banho de sangue fratricida” caso seu partido não ganhe a disputa marcada para o próximo domingo (28).

    Nesta segunda-feira (22), Lula disse que ficou assustado com a declaração do venezuelano e que ele deve respeitar o processo democrático e o resultado do pleito para o país voltar à normalidade.

    “Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que se ele perder as eleições vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”, afirmou Lula.

    O chefe do Executivo brasileiro informou que mandará seu assessor de política externa, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, para acompanhar a eleição venezuelana, e que a Justiça Eleitoral brasileira também mandará observadores.

    Lula ainda disse que conversará para que o Legislativo também mande observadores à Venezuela.

    “Eu já falei para o Maduro duas vezes, e o Maduro sabe, que a única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo o mundo… Se o Maduro quiser contribuir para resolver a volta do crescimento na Venezuela, a volta das pessoas que saíram da Venezuela e estabelecer um Estado de crescimento econômico, ele tem que respeitar o processo democrático”, prosseguiu Lula.

    *Com informações da Reuters

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