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    Eduardo Cunha prestou depoimento à Polícia Federal no Rio em “inquérito antigo”

    Ex-parlamentar disse que foi depor como testemunha nesta quinta (09), mas não especificou processo

    O ex-deputado Eduardo Cunha em frente à sede da PF no Rio de Janeiro
    O ex-deputado Eduardo Cunha em frente à sede da PF no Rio de Janeiro Bruna Carvalho/CNN Brasil

    Bruna CarvalhoLucas Janoneda CNN no Rio de Janeiro

    O ex-deputado federal Eduardo Cunha prestou depoimento, na manhã desta quinta-feira (09), na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

    Na saída, ele disse a jornalistas que depôs como testemunha em um inquérito antigo – mas não informou mais detalhes. Cunha estava acompanhado de dois advogados.

    A CNN tenta contato com advogados de Cunha para identificar o inquérito que solicitou o depoimento do político nesta quinta-feira.

    “Eu vim depor como testemunha em um inquérito antigo, como eu faço várias vezes, em vários locais. Está agendado há mais de 120 dias”’, disse o ex-parlamentar.

    Ao ser questionado sobre o futuro da carreira política, Cunha afirmou que será candidato por São Paulo e que sua filha Danielle será candidata pelo Rio em 2022.

    O ex-presidente da Câmara dos Deputados também opinou sobre os atos no dia 7 de setembro.

    “Provavelmente vou escrever algum artigo sobre isso, mas eu prefiro não entrar no mérito no meio disso, a gente tem que baixar a bola. Tem que acalmar a situação”, disse Cunha

    Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha foi cassado em 2016, por ser um dos principais alvos da Operação Lava Jato. Ele foi acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e posteriormente, teve sua condenação confirmada, em segunda instância. A pena estipulada para Cunha foi de 15 anos e 11 meses de prisão.

    Cunha foi investigado e preso durante a Operação Benin, que apurou desvios na Petrobras envolvendo a exploração de poços na África.

    Essa detenção acabou convertida em prisão domiciliar em março de 2020 por decisão da própria Justiça Federal, já que Cunha faz parte do grupo de risco para a Covid-19 e passou por cirurgia no aparelho digestivo.

    Em abril, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) revogou a prisão preventiva imposta ao ex-presidente da Câmara dos Deputados.

    Com a decisão, concedida em pedido de habeas corpus, Cunha está desobrigado de usar tornozeleira eletrônica.