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    É visível que Bolsonaro tentou contribuir para meu assassinato, diz Lula

    Presidente comentou decisão do Supremo Tribunal Federal de acolher denúncia contra Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

    Da CNN , São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (26) que é “visível” que o Jair Bolsonaro (PL) tentou contribuir para o seu assassinato.

    “É visível que o ex-presidente tentou dar um golpe no país, é visível por todas as provas que ele tentou contribuir para o meu assassinato, para o assassinato do vice-presidente [Geraldo Alckmin] e para o assassinato do ex-presidente da Justiça Eleitoral brasileira [Alexandre de Moraes] e todo mundo sabe o que aconteceu nesse país”, disse Lula em entrevista coletiva durante viagem a Tóquio.

    “Não adianta agora ele ficar fazendo bravata dizendo que tá sendo perseguido”, adicionou o chefe do Executivo.

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, de forma unânime, acolher integralmente a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente e outras sete pessoas.

    A denúncia conta com uma investigação do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que teria o objetivo, segundo a Polícia Federal e a PGR, de assassinar Lula, Alckmin e Moraes.

    Militares da elite do Exército, conhecidos como “kids pretos”, seriam os responsáveis por articular os assassinatos.

    Segundo a denúncia da PGR, a agenda de Lula e sua equipe de segurança eram monitoradas, e o plano para matar o chefe do Executivo contava com envenenamento.

    Veja quem são os réus no caso:

    • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
    • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Abin;
    • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha do Brasil;
    • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
    • Augusto Heleno, general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
    • Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
    • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa;
    • e Walter Braga Netto, general e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, além de ter sido candidato a vice de Bolsonaro em 2022.