É legítimo o homem do campo ter sua arma, diz ministro da Agricultura
Carlos Fávaro pontuou que é necessário "equilíbrio", mas que ainda será permitido ter "uma ou duas armas" para proteção
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta terça-feira (4) que o homem do campo tem o direito de ter “uma ou duas armas” para se defender da criminalidade.
“É legítimo o homem do campo ter uma ou duas armas lá para fazer a primeira defesa, um pouco de munição. Porque, lógico, ele está a 50, 100 quilômetros da cidade. Se ele ligar 190 [número da polícia], dá tempo do bandido barbarizar, fazer o que quiser dentro da propriedade, roubar, bater, espancar e não chegou a polícia ainda”, pontuou Fávaro.
“Se a criminalidade tiver a certeza que lá no campo não tem nenhuma arma, a vulnerabilidade é certa e o risco do homem do campo é iminente. E o presidente também pensa assim”, complementou.
O ministro observou, entretanto, que “não faz sentido” haver “100 armas” na propriedade, como fuzis de assalto, pedindo equilíbrio.
“O homem do campo vai continuar tendo o direito de ter uma arma, duas, um pouco de munição. Mais do que isso é exagero”, comentou.
*editado por Tiago Tortella