Dono da Precisa recorre novamente ao STF para não comparecer à CPI da Pandemia
O empresário é investigado pela CPI da Pandemia por intermediar a compra da vacina indiana Covaxin junto ao Ministério da Saúde
A defesa de Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, apresentou nesta quarta-feira (28) um recurso ao Supremo Tribunal Federal pedindo que a ministra Rosa Weber reconsidere decisão que tornou obrigatório o comparecimento de Maximiano na CPI da Pandemia.
O empresário é investigado pela CPI da Pandemia por intermediar a compra da vacina indiana Covaxin junto ao Ministério da Saúde
Este é o segundo recurso que Maximiano apresenta ao STF. O primeiro aconteceu no dia 23 de junho, quando a defesa do empresário defesa pediu para ser garantido ao empresário o direito de não comparecer à sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito.
No dia 31 de junho, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o empresário Francisco Maximiano não responda a “perguntas potencialmente incriminatórias a ele direcionadas”.
Pela decisão, o sócio da Precisa Medicamentos precisará comparecer à CPI, mas poderá ficar em silêncio. A ministra também autorizou que o empresário seja acompanhado por um advogado durante o depoimento, além de “não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores”.
“Requer a convolação da compulsoriedade do comparecimento do agravante na sessão designada para o dia 04.08.2021, às 09:00h, perante a CPI-Pandemia, em facultatividade, tendo em vista a sua incontroversa condição de investigado”, disse a defesa no recurso apresentado ao STF.