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    Dois Lados: Parlamentares comentam possíveis mudanças em leis sobre armamento

    Os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP) e Capitão Alberto Neto (PL-AM) falaram sobre a possibilidade de mudanças na Justiça e Segurança Pública do novo governo

    Basília Rodriguesda CNN , em Brasília

    No quadro CNN Dois Lados desta quinta-feira (1º), o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), vice-líder da oposição na Câmara e integrante do grupo de Justiça e Segurança Pública da equipe de transição de governo, e o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM), vice-líder do governo, debateram sobre a possibilidade de mudanças nas leis sobre armamento no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Teixeira disse que a equipe de transição encontrou um quadro preocupante, com os bloqueios em estradas e rodovias organizados por manifestantes contrários à vitória de Lula (PT), o envolvimento de parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesses atos. “Além da falta de recursos, até para a emissão de passaportes, e o descontrole completo quanto ao armamento”, disse, ressaltando que esse descontrole na venda de armas aumenta a violência e o poder do crime organizado.

    Neto defendeu que houve avanço na segurança pública durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), através do número de apreensões recorde das polícias, “sufocando o poder das facções que mandam no crime organizado”. Ele disse que a mudança nas leis sobre armamento são uma questão ideológica para o PT, e que o processo para adquirir uma arma segue sendo rigoroso.

    O deputado petista citou os casos do ex-deputado Roberto Jefferson e da deputada Carla Zambelli (PL-SP) como exemplos da cultura do armamento do atual governo, que admite o uso indevido de armas. “Não vejo outro motivo que não seja para atender os interesses da indústria armamentista.” Ele também citou o aumento na sensação de insegurança da população.

    O deputado do PL admite que os números seguem preocupantes, mas disse que no governo de Bolsonaro os índices começaram a cair. “Poderíamos ter investido mais recursos, sim, mas passamos por uma pandemia e por uma guerra”, justificou

    Acompanhe o debate completo no vídeo acima.

    *Publicado por Fernanda Pinotti

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